Diferenciação e Educação Midiática: repensando o modelo da escola

Uma nova pesquisa do Porvir, lançada em 27/11/2019, diz que:


Preocupados com o futuro, os jovens também afirmam que a escolha por um itinerário formativo do Novo Ensino Médio deve estar alinhada à sua afinidade com a faculdade que desejam fazer (24%) e à preparação para o Enem e o vestibular (19%). “Quando estamos no ensino médio, buscamos aprender os conteúdos da nossa série, mas a nossa visão e o nosso foco está lá na frente”, avalia Victor Manoel da Silva, 17, aluno do terceiro ano da Escola Estadual Doutor Carlos Gomes de Barros, em União dos Palmares (AL), que também participou da terceira edição da pesquisa.” (Veja a pesquisa completa em: porvir.org)


Outro dado importante levantado pela pesquisa é que 70% dos entrevistados consideram o uso da tecnologia em suas escolas regular ou ruim e 53% consideram que a tecnologia não deve estar restrita apenas ao laboratório de informática.


Lendo essa pesquisa fiquei pensando sobre a jornada do Personaliza Mais. Confesso que, ao me inscrever no curso, tinha a impressão que diferenciação era algo muito mais complicado de se alcançar e até mesmo distante da realidade de nossas escolas públicas.


No entanto, o que eu levo desta jornada é que a diferenciação é um caminho completamente viável para os mais diversos contextos. E mais: vejo a diferenciação como um passo essencial para a atualização da escola. 


Nos pontos apresentados acima, referentes à pesquisa do Porvir, 3 conceitos principais me chamaram a atenção: itinerários formativos, afinidade e uso de tecnologia em sala de aula. 


É preciso apresentar possibilidades de itinerários aos jovens, eles precisam se ver contemplados em alguma medida nos conteúdos apresentados no ambiente escolar. Eles precisam ter afinidade com o que lhes é apresentado e, nos contextos onde isso é possível, a tecnologia pode ser uma grande aliada.


Como Coordenadora de Educação da Baluarte Cultura (parceira técnica do Oi Futuro na gestão dos Espaços de MídiaEducação das escolas NAVE Rio e Recife) pretendo usar a proposta de menus de aprendizagem e explorar mais as ferramentas de Google Classroom e Forms com os alunos.

Também acho que todo o aprendizado tirado daqui auxiliará na construção das formações que oferecemos ao corpo docente das escolas, aumentando a potência e impactando positivamente a potência de nosso trabalho através da Educação Midiática.

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